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Videoarte: Poema e Poesia

DE  João Leno Lima

Posted at às 04:56 on domingo, 26 de dezembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Videoart: Multipla Incógnita

 

Videoart de João Leno Lima

Posted at às 09:39 on sábado, 11 de dezembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

dia de chuva


  
um dia de muita chuva e muita preguiça
ação
video-arte produzido no atelie cultural corredor polonês .
video-arte produzido no corredor polonês durante programação.

Posted at às 13:00 on quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 by Postado por o amor morreu | 0 comentários   | Filed under:

Monólogo

 

 

Videoart “Monologo”

De João Leno Lima

Posted at às 04:27 on terça-feira, 7 de dezembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Abismo do Silêncio

 

 

De João Leno Lima

Posted at às 06:53 on quinta-feira, 18 de novembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Videoarte Indivizivel Verbo

Posted at às 14:46 on sábado, 6 de novembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Em cena/videoasta: Eder José dos Santos Júnior

 

Eder José dos Santos Júnior


(Belo Horizonte MG 1960)
Santos é graduado em belas-artes e comunicação visual pela UFMG. Criou em Belo Horizonte a produtora Emvídeo, onde produziu a maior parte de sua obra. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). Realizou diversas videoinstalações para eventos como Videobrasil (São Paulo) e ForumBHZVideo (Belo Horizonte). Trata-se de uma das obras videográficas mais densas e poéticas já produzidas no Brasil.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Eder Santos talvez seja o mais conhecido e difundido dos atuais realizadores brasileiros de vídeo. Esse fato chega a ser surpreendente, porque talvez não exista atualmente no Brasil uma obra audiovisual mais difícil e desafiadora do que a dele. Entre as razões principais da dificuldade, podemos citar o fato de tais obras serem constituídas predominantemente de ruídos, interferências, "defeitos", distúrbios do aparato técnico e, às vezes, roçam mesmo os limites da visualização. Em Enredando as Pessoas (1995), por exemplo, há uma referência metafórica a "civilizações controladas pelas imagens", que se deixam invadir por elas, contaminar-se por elas, mobilizar-se por elas, como as religiões lograram concretizar até algum tempo atrás. Na direção contrária, uma obra como Janaúba (1993) mostra o ideal que Santos busca incansavelmente: recuperar a energia primordial das artes visuais, restabelecer o sentido e a força das imagens, que se teriam perdido no atual oceano de imagens industriais.

Inspirado remotamente num filme antigo e mitológico do cinema mudo brasileiro (Limite, de Mário Peixoto), Janaúba é quase um retorno às origens do audiovisual, na tentativa de retomar valores que a civilização olvidou.
Na videoinstalação The Desert in My Mind (1992), outro exemplo instigante, os espectadores caminham sobre as imagens, com toda a carga semântica desmistificadora que pode existir no ato de pisar nas imagens. Não satisfeito com isso, Santos introduz ainda manchas de luz pulsantes sobre a superfície da tela, ruídos visuais simulando os arranhões característicos dos velhos filmes cinematográficos, compromete a estabilidade da imagem por meio de interferências sobre o sinal de controle vertical ou de uma câmera "tremida", que lembra os exercícios ingênuos dos amadores. Embora tudo isso seja, na verdade, resultado de processamento da imagem em sofisticadas máquinas de efeitos digitais, o que se vê na tela não lembra nem de longe os produtos assépticos que normalmente se obtêm com tais recursos. Em alguns casos, Santos reprocessa inúmeras vezes uma mesma imagem para que, ao longo das sucessivas gerações de cópias, o sinal figurativo original obtido pela câmera entre em processo de degeneração.

A verdade é que, pelo menos nos casos limítrofes, quase nada sobra para se ver, a não ser pálidos vestígios de imagens.
Nas três obras em que essa postura existencial está mais bem colocada - Não Vou à África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991) e Enredando as Pessoas (1995) -, uma interferência deliberada sobre o dispositivo técnico (wipes sucessivas e muito rápidas, simulando perda constante do sincronismo vertical dos frames) faz com que as imagens oscilem o tempo todo diante do olhar do espectador, tornando difícil - às vezes impossível - a visualização. Já em Poscatidevenum (1993), espetáculo multimídia concebido em conjunto com o músico Paulo Santos (do grupo Uakti) e para o qual Eder Santos criou as imagens projetadas e um vídeo de documentação (se é que se pode dizer isso de um vídeo de Santos), a imagem se reduz a puros grafismos nervosos, riscos e manchas destituídos de qualquer homologia com formas conhecidas do mundo visível. Nesse trabalho, como também em muitas das suas instalações mais recentes, Santos opera como um Pollock da era eletrônica, fazendo uma arte em que a imagem é mais um gesto iconizado do que o índice de alguma coisa reconhecível em termos de verossimilhança. Ademais, a indiferenciação técnica entre imagens videográficas e cinematográficas (eletrônicas e fotoquímicas) produz uma desconcertante variação de texturas plásticas, no lugar da convencional e reconfortante homogeneidade da imagem industrial a que estamos habituados. O resultado disso tudo é o envolvimento do espectador numa situação de desconforto visual que será fundamental para o seu enfrentamento da temática proposta.

 

Texto Original em>cibercultura

Posted at às 06:05 on sexta-feira, 5 de novembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under: ,

Video art - Interferência

 

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 04:41 on quinta-feira, 4 de novembro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art - Desvozes

 

Video Art – Desvozes

Do poeta João Leno Lima

Posted at às 06:29 on quarta-feira, 27 de outubro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art - Janela

 

Video art – Janela

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:28 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art – In_Versamente

 

video Art – IN versamente

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:27 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art – Poesia Permanente

 

Video Art – Poesia Permanente

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:25 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art – Diluindo o Poema

 

Video Art – Diluindo o Poema

Do Poeta joão Leno Lima

Posted at às 06:24 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art - Desavessamente

 

Video Art – Desavessamente

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:22 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art – As Misteriosas Marcas da Poesia

Video Art – As Misteirosas Marcas da Poesia

Do poeta João Leno Lima

Posted at às 06:19 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art – Fragmento Invisível

 

Video Art – Fragmento Invisível

Do Poeta João leno Lima

Posted at às 06:17 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art – Invulnerável Instante

 

Video art – Invulnerável Instante

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:04 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art - Declamatização

 

Video Art – Declamatzação

do Poeta João leno Lima

Posted at às 06:03 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art – A Palavra Intraduzível

 

Video art – A Palavra Intraduzível

Do Poeta João Leno Lima

Posted at às 06:01 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art Ato Primordial

 

VVideo art - Ato Primordial

Do poeta João Leno Lima

Posted at às 15:37 on terça-feira, 26 de outubro de 2010 by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video Art "Restro"

 

Video art "Restro"

Do poeta João Leno Lima

Posted at às 15:33 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Em cena/Nam-June Paik

por Cezar Migliorin

“Eu sou um pobre homem, de um país pobre, então eu tenho que ser engraçado o tempo todo”
Nam June Paik

Em março de 1963, na Galeria Parnass em Wuppertal, Alemanha, Nam June Paik faz uma exposição individual onde ele inventa o que ele viria a chamar de vídeo-arte.
Um ano antes, na mesma galeria, o coreano é apenas um espectador de uma apresentação do então recentemente formado Grupo Fluxus, um grupo de artistas Neo-dadaístas que tem a frente o lituano George Maciunas. Ainda em 1962, Paik se junta ao grupo e interpreta algumas de suas composições em Dusseldorf – One for Violin (solo), Sonata quasi Una fantasia e Bagatelles Américaines. Quando Paik passa a fazer parte do Fluxus, antes de iniciar seus trabalhos com vídeo, se destaca pela forma como radicaliza reverencialmente os passos de John Cage.

Assim como Cage, Paik faz da música um happening: introduz corpos estranhos, quebra instrumentos e transforma em música os corpos e eventos ao seu redor. A formação musical de Paik constituía seu principal background: graduou-se em História da Música em Tóquio e, de 1956 a 1958, estudou História da Música na Universidade de Munique. Na Alemanha, também, conheceu Karlheinz Stockhausen, estudou composição no conservatório de Freiburg e trabalhou no Rundfunk Electronic Music Studios, em Colonia, onde Stockhausen havia trabalhado.

Em 1958, conheceu John Cage que no início dos anos 60 foi um dos espectadores de uma apresentação em que Paik executa Ballade de Chopin. No meio de sua apresentação Paik deixa o piano e com uma tesoura continua seu espetáculo cortando a gravata e a camisa de Cage. Quando Maciunas conhece Paik sua fama já corria entre os artistas: “o homem que transformou Cage em música”.

Exposição de música e televisão eletrônica era o nome da exposição de 1963. O aleatório, o caos, a participação, o happening, a interatividade e a presença dos corpos, tanto do manequim partido em uma banheira quanto dos espectadores que escutavam sons pela boca com um dispositivo inventado por Paik, estão presentes ali – mas tudo isso era mais ou menos conhecido dos que acompanhavam o Fluxus e os desdobramentos pós-duchampianos nas artes plásticas. Entretanto, nesta mesma exposição, uma obra nem tão “divertida” foi apresentada por Nam June Paik: 13 televisores preparados. O próprio titulo da exposição já indicava a transição que o artista estava operando, passando da música para a imagem eletrônica.

O que se via em Wuppertal era radicalmente novo. A partir destas 13 televisões de Paik a arte do século XX não seria mais a mesma. Algumas experiências que deslocavam a TV de seu “habitat natural” já haviam sido feitas antes de Paik: após a exposição de 63 Paik faz referência em textos a artistas como o alemão Wolf Vostell, pela maneira como este já relacionava o aparelho de TV como elemento heterogêneo. Entretanto, ações como a de Vostell partiam essencialmente de uma postura negativa em relação ao aparelho. Enterrar, quebrar e destruir a TV eram as práticas centrais. Paik positiva o aparelho.

Que imagens uma TV é capaz de gerar, além de uma banal reprodução eletrônica do real? A TV de Paik torna-se abstrata, seus pixels são transformados em matéria prima para imagens que só a TV seria capaz de produzir. A informação é degradada e perturbada eletronicamente através de geradores de freqüência, tornando-se aleatória e desregrada. Os televisores são colocados um sobre os outros, na vertical ou em posição normal e, enquanto a TV alemã transmitia sua programação (só havia um canal de TV na Alemanha em 1963), a emissão ia sendo eletronicamente deformada por Paik e em cada TV um distorção diferente.

Nas Palavras de Paik:

Minha Televisão Experimental é
nem sempre interessante
mas
nem sempre desinteressante
como a natureza, que é bela,
não porque se transforma belamente,
mas porque se transforma.
O núcleo da beleza da natureza é que a QUANTIDADE ilimitada da natureza desarmou a categoria de QUALIDADE, que é inconscientemente misturada e confundida com duplos sentidos.  
l) caráter 
2) valor
Em minha TV experimental, a palavra QUALIDADE significa somente o CARÁTER, mas não o VALOR.   A é diferente de B, mas não que A é melhor do que B. Às vezes eu necessito maçã vermelha.  Às vezes eu necessito lábios vermelhos
(1).

Este trabalho de Paik é revelador ainda de um procedimento maior em sua obra: a desubjetivação do artista na matéria por ele trabalhada. Quando, em 1974, Paik faz sua primeira grande exposição com vídeo, ele deixa claro o “desejo de muito sucesso e muito dinheiro com sua obra” evidenciado a conexão com o pop e com o próprio universo da televisão que lhe serve de material prima.

As televisões presentes na exposição de 63 são, de maneira geral, ignoradas pela pessoas que foram à exposição de Paik e por pessoas como Thomas Schmitt, que está presente no cartaz como colaborador artístico e que após a exposição escreveu detalhadamente sobre cada obra e nem uma linha sobre os 13 aparelhos de TV. Formalmente, existia já nesta exposição a idéia da utilização dos aparelhos para além da interferência nas imagens por eles geradas. Ao espalhar as TVs pela sala e coloca-las em diversas posições, Paik inicia o que será parte importante da forma como irá trabalhar sua arte; ou seja, se servindo do aparelho de TV como peça para montagem de esculturas eletrônicas. O objeto TV tornava-se, ele próprio, uma forma de intervenção e construção no espaço. A imagem eletrônica de Paik será colocada em cena, cenografada e colocada em relação com outras imagens vindas de outras fontes e com outros objetos. Não é sem razão que Paik ao escrever sobre sua “Televisão experimental” a compara com a natureza. Assim como a natureza, a imagem eletrônica compõe o que entendemos como sendo o nosso mundo, no seu conteúdo e na sua materialidade.

É essa dimensão natural e global que Paik explora quando manipula imagens vindas de diversos lugares e culturas, pertencentes a ninguém e a todo mundo quando, em 1974, a WNET-TV de Nova York transmite Global Groove. O trabalho é uma colagem de imagens da cultura de massa eletrônica; uma emissão que perambula entre imagens e sons vindos de vários países e referência culturais. Paik une aqui a “vanguarda” à cultura de massa, o abstracionismo e as distorções às imagens quaisquer e às imagens geradas por amigos como Charlotte Moorman, John Cage, Allen Ginsberg e Karlheinz Stockhausen. O francês Jean Paul Fargier identifica em Global Groove o interesse que Nam June Paik sempre teve pelo ao vivo (live em inglês) e que irá explorar mais tarde através de trabalhos executados com transmissão via satélite, como Wrap around the word. Neste trabalho, de 1988, executado durante as olimpíadas de Seul, Paik retransmite à partir da PBS (Public Broadcasting System) de Nova York o sinal que ele recebe de dez paises diferentes; Irlanda, Israel, Brasil, Áustria, Japão, Corea do Sul, Estados Unidos, China, União Soviética e Alemanha. Aqui também o pop e a cultura de massa se unem sem hierarquia. Wrap around the word coloca em relação personagens e eventos tão distintos como David Bowie, Merce Cunningham, Serginho da Mangueira, Hans Donner, dança Buto e Ryiuchi Sakamoto. Em entrevista a Eduardo Kac (1988) Paik fala sobre este trabalho: “É um grande risco criar uma emissão de televisão ao vivo em tão grande escala somente com “high art”, porque a televisão é um meio de divertimento e temos que ter cuidado..... Não estou dizendo que não estamos criando “high art”, mas que estamos criando uma nova “high art” com novos materiais. Esta é minha última emissão com satélite, mas é também o começo de um movimento satélico de futuro. (larger satellite movement of the future)”.

Paik sempre criou no presente, imaginando e interrogando a relação homem/máquina pela arte. Rever os trabalhos, a liberdade e a grandiloqüência de Paik hoje é uma grande inspiração para nosso cotidiano midiático, eletrônico, digital e globalizado.

Texto original em > revista cinetica

Posted at às 15:16 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under: ,

Video art "N"

 

VVideo art - "N"

Do poeta João Leno Lima

Posted at às 14:59 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art A Condição Humana

 

Video art - A condição Humana

Do Poeta João Leno Lima.

Posted at às 14:53 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under:

Video art Poema Amordaçado

Video Art Poema amordaçado.

Poeta João Leno Lima

Posted at às 08:04 on by Postado por Entulho Cósmico | 0 comentários   | Filed under: